Por que só pensamos no bem quando estamos mal?
- Martha Zimermann de Morais
- 12 de set. de 2016
- 2 min de leitura

Nestes dias tenho refletido em como perdemos tempo com pequenas coisas do dia a dia e esquecemos de olhar para “os lírios do campo”…
Jesus nos ensina a não sofrer com as coisas que virão, pois basta “a cada dia seu mal”.
Você já pensou o que Ele quis dizer com isso?
Todos os dias enfrentamos adversidades e desafios. O futuro é um grande ponto de interrogação. Por mais que eu queira, não posso interferir no que está para acontecer. Se valorizamos o futuro, deixamos de observar o presente. O passado é um ponto final. Jamais poderei retornar ao minuto anterior e fazer o que deveria ter feito.
Fico abismada como desperdiçamos nosso tempo com futilidades e esquecemos que “o mais importante é o amor”. Amar significa fazer escolhas muito mais do que sentir. Ninguém nasce amando. Este sentimento é aprendido e desenvolvido durante nossa existência.
Suportar “uns aos outros em amor” significa escolher conscientemente amar as pessoas “apesar delas”. Isso é complicado, pois sabemos que a sociedade nos impõe outros padrões, extremamente egoístas. Abrir mão de minhas necessidades em prol do outro custa muito e exige um esforço consciente, racional, na direção de um propósito maior, que é aprender a amar incondicionalmente, aceitando o outro como ele é.
Por buscarmos nossa felicidade em primeiro lugar, não conseguimos desfrutar os bons momentos. Sempre queremos um momento perfeito, do nosso jeito, e não enxergamos os presentes diários que Deus nos dá: um por de sol magnífico durante uma caminhada pelas ruas da cidade, o riso solto da família diante das brincadeiras comuns, o carinho de pessoas especiais que percebem quando estamos tristes e nos envolvem com sua compaixão.
Quero desfrutar o bem. Isso significa dizer sempre sim para Deus, mesmo que me pareça ilógico. Significa parar de dar idéias a Deus e deixá-lO agir no momento oportuno. Significa olhar para as pessoas e perceber como elas são muito mais importantes do que as coisas.
É preciso fazer escolhas. Eu escolho dizer sim.
E você?
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